Homem é preso em Paulista-PE durante operação da Polícia Federal em combate à pornografia infantil
Um homem foi preso em Paulista-PE nesta quinta-feira (26) pela Polícia Federal (PF), durante a “Operação#Underground 2” de combate à pornografia infantil. Segundo as informações, nesta segunda fase, desenvolvida após a prisão de 21 pessoas em 2017, novas incursões na DeepWeb (Nome dado para uma zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelos tradicionais motores de busca, garantindo privacidade e anonimato para os seus navegantes), foram realizadas, resultando na identificação de um grande grupo de produtores de material de exploração sexual infantil.
Segundo a PF, nesta ação foram cumpridos 11 Mandados de Busca e Apreensão e 10 de Prisão Preventiva, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Maranhão e Acre. Na cidade de paulista-PE, por meio de Mandado Preventivo, o indivíduo identificado como Bruno Silva e Araújo, 26, foi preso por meio de Mandado Preventivo. No local, foi feita uma perícia técnica em seu computador onde foi encontrado vasto arquivo de pornografia infantil em vídeo e fotos! Foi apreendido um notebook e um aparelho celular.
De acordo com a Polícia Federal, o preso está sendo autuado em flagrante pelos crimes constantes na Lei 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescentes tipificado no artigo 241-B ,no que se refere adquirir, possuir ou armazenar por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Após a autuação, ele realizará Exame de Corpo de Delito no IML-Instituto de Medicina Legal, e passará por audiência de custódia e caso seja confirmada a Prisão Preventiva, o rapaz será conduzido para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), onde ficará à disposição da Justiça Federal/PE.
Ainda segundo PF, por meio de modernas técnicas de investigação digital no ambiente da DeepWeb, desenvolvidas pela própria Polícia Federal, chegou-se a um grupo com abrangência nacional, integrado por 13 pessoas, que se comunicava em ambiente cibernético. E era neste local virtual que ocorria o comércio das imagens ilícitas. Segundo aponta as investigações, grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças registrando as imagens. Numa segunda etapa, reuniam-se em salas virtuais dedicadas à pedofilia, onde trocavam, vendiam ou simplesmente disponibilizavam os arquivos ilícitos. Algumas vítimas já foram identificadas, o que mostrou que o agressor é, no mais das vezes, pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela.